Bacurau é uma obra brasileira recente do cinema, sendo ela do gênero drama com elementos do cinema western, com pitacos de violência e sangue explícito, ademais contendo uma maneira um tanto ficcional de retratar a realidade com características do neorrealismo italiano.
A observação fica para o destaque dos detalhes das cenas, os figurinos dos personagens e sua autenticidade, o manejamento da câmera, o dialeto do povo local e o retrato das estruturas da pequena cidade. Estando assim a filmagem o mais pé no chão possível, retratando a realidade sem muita “qualidade” enfatizando assim o ideal cinema novo.
A complementação de seus atributos fica com a mensagem que o filme deixa através do seu enredo. Onde uma pequena e bem simples cidade é cuidada e administrada pela união de seu próprio povo, uma vez que é desleixada pela liderança política local, estando assim exposta ao perigo de um grupo estrangeiro psicopata e xenofóbico que ameaça causar um extermínio.
O filme deixa reflexões sobre o preconceito que há entre diferenças de povos, sobretudo racial como também a ação coletivista de um grupo para um bem maior.
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