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Foto do escritorLevi Castro

Resenha - Filme: Armadilha (2024)

A experiência peculiar adaptável à modernidade. É dessa forma que inicio essa resenha, pois, logo na capa de Armadilha, é enfatizado sobre a nova experiência do consagrado diretor indiano M. Night Shyamalan. Haja vista que seus filmes de maior sucesso, utilizam do suspense psicológico para trazer experiências incomuns ao espectador, o que tornam os seus filmes únicos, sendo eles reconhecidos pela frequência de tramas sobrenaturais e finais surpreendentes. São os exemplos da trilogia: corpo fechado, fragmentado e vidro.

O longa conta a história de uma dia comum onde um pai levará sua filha adolescente a um show de uma estrela do pop. Mas lá, será na verdade uma isca para apreender um criminoso que está sendo procurado, conhecido como o açougueiro. Além disso, ele está mantendo uma vítima como refém.

O ponto alto do filme, se destaca pela capacidade de retratar a personalidade e o aspecto psicológico de um criminoso sádico, o plano estratégico das forças de segurança e investigação para identificar e capturar o alvo, além da contextualização do momento. Onde milhares de adolescentes cativadas por uma ícone do pop e grande influencer do mundo digital.

Desse modo, é mérito da genialidade do diretor, realçar a psicologia de um criminoso de maneira profunda, sem perder o encaixe com os tempos atuais, fazendo com o que filme seja acessível ao público jovem adolescente dos tempos atuais.

A proposta do filme se torna interessante, justamente pelo que pretende retratar e fazer refletir no espectador. Pois, o filme não apela para cenas de crimes sádicos do criminoso, mas pelo que ele é capaz de fazer para se manter em sociedade sem ser visto como suspeito, além de mostrar como as forças estão ou não estão preparadas para lidar com um criminoso desse tipo. Sendo assim, uma trama experimental ao espectador.

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